Há essas horas, nessa altura da vida...
São sempre fases, eu e a lua
Você e eu, um e um não dois
Quero viver e ser feliz agora, não depois
Logo tudo que se exploda, e eu... Apenas aqui.
A vida me transforma e logo tudo passa
Sou meu monstro, em frente o espelho
Me mostro...
Sei meus defeitos, me gosto
Quero sair, curtir a rua.
Mais uma vez a lua e eu
O mundo, há... o mundo ainda esta aqui e as pessoas não nos esperam
Ainda não amanheceu
Metamorfose, penso logo desisto, volto atrás e insisto.
Agora já não quero mais
Meu “se” em duvidas e respostas
Coisas que julgo banais
Nada é tão incerto.
Sabe a água o curso do rio?
Tem o rio vontade de voltar e não se misturar ao mar?
Só sei que as duvidas não vão acabar
Eu continuo a me transformar
Amanhã, continuo a ser eu, mas talvez não mais esse que tanto pensa e se questiona.
Outra forma, outra visão
E a mesma vontade de continuar
Sou talvez como a lagarta, que sonha em poder voar