Refém do presente

domingo, fevereiro 20, 2011


Já não quero mais brincar de casinha
Acho que estou velho para acreditar em fantasia
Não quero me amarrar a tristeza e dividir com ela meus dias
Fingindo ser eu mesmo para te deixar feliz
Assim me suicido a passos de tartarugas
Não há nada de certo, nada real
Exceto suas mentiras
Estou de olhos vendados e braços atados
Deixando o rio me levar
Abrindo mão de lutar
Acreditando que pode ser bom
Querendo a fuga da própria vida
Esperando um grande final
Acorrentado, perdido, sem saída
Sonhando com o que não posso ter
Fugindo tentando esquecer
Do tempo que já passou
Um amor insistente que marcou
Querendo sentir algo assim
Mas antes... um momento pra mim.

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Quem sou eu

Estou a me procurar sempre, todo dia quando acordo, toda noite enquanto durmo. Como um canceriano sonhador, me procuro em tudo a minha volta. O beijo não dado, o silêncio no canto da sala Por isso me procuro, tentando ser eu mesmo. Sem me importar com julgamentos alheios Homem de humor fleumático Menino que sabe o que quer Sou feito de pele, carne e osso Um amante do que é novo Sobrevivente dos amores platônicos Sou dono do meu nariz Sei que estou aprendendo muita coisa, nada tem acontecido em vão. Sou uma pessoa que precisa ser forte e cada dia mais Preciso de amigos... Minha família é minha base Só não preciso provar nada pra ninguém Continuo crescendo, aprendendo, me fortalecendo... Todos os dias quando acordo...