Rua vazia

quinta-feira, fevereiro 10, 2011


Noite estranha, tão calma
Ouço rodas no asfalto
Uma musica bem longe
De repente um desafino que logo passa.
Parece que muitos estão em casa
Enquanto a vida não espera
Uma rua sem movimento
Noite fria, sozinha e sem vento
A preguiça logo me tenta
Meus olhos atentos se distraem um momento
Logo penso em meu ninho
Não há solidão, mas estou sozinho
Uma, duas, três...
As horas passam em um mês
Os gatos vagabundos, conversas a toa
Pensamentos vagos
Numa rua vazia e sem movimento

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Quem sou eu

Estou a me procurar sempre, todo dia quando acordo, toda noite enquanto durmo. Como um canceriano sonhador, me procuro em tudo a minha volta. O beijo não dado, o silêncio no canto da sala Por isso me procuro, tentando ser eu mesmo. Sem me importar com julgamentos alheios Homem de humor fleumático Menino que sabe o que quer Sou feito de pele, carne e osso Um amante do que é novo Sobrevivente dos amores platônicos Sou dono do meu nariz Sei que estou aprendendo muita coisa, nada tem acontecido em vão. Sou uma pessoa que precisa ser forte e cada dia mais Preciso de amigos... Minha família é minha base Só não preciso provar nada pra ninguém Continuo crescendo, aprendendo, me fortalecendo... Todos os dias quando acordo...