Por opção

sábado, setembro 15, 2012

Na sala, sozinho
Roncos, ruídos noturnos
Tarde assim o celular sem som
Vibra pedindo atenção
A teve parece cada vez mais barulhenta
Os jornais repetem as noticias
Já não tenho paciência pra isso
Se não fosse o pouco de sono que sinto agora
Talvez eu fosse pra fora
Estou com o mundo na palma das mãos
Minha vontade era um rádio
Buscaria aquela estação...
Talvez na esperança de ouvir uma canção
Capaz de me tirar desse sofá
e não me levar tão longe
Me contento com minha cama
Esqueci por um instante
que o fim de semana se aproxima
Que é dia de dormir mais tarde
Permitir-se mais algumas doses de tequila
Mas não pra mim. Assim como essa noite
Quero uma manhã tranquila
Nada de especial, apenas por opção
Acho que chegou a hora
D'eu me entregar ao sono
 

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Quem sou eu

Estou a me procurar sempre, todo dia quando acordo, toda noite enquanto durmo. Como um canceriano sonhador, me procuro em tudo a minha volta. O beijo não dado, o silêncio no canto da sala Por isso me procuro, tentando ser eu mesmo. Sem me importar com julgamentos alheios Homem de humor fleumático Menino que sabe o que quer Sou feito de pele, carne e osso Um amante do que é novo Sobrevivente dos amores platônicos Sou dono do meu nariz Sei que estou aprendendo muita coisa, nada tem acontecido em vão. Sou uma pessoa que precisa ser forte e cada dia mais Preciso de amigos... Minha família é minha base Só não preciso provar nada pra ninguém Continuo crescendo, aprendendo, me fortalecendo... Todos os dias quando acordo...